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O caso aconteceu na tarde de ontem (1º), no Jardim Primavera. De acordo com o boletim de ocorrência, agentes da guarda civil foram acionados via rádio após uma denúncia anônima de violência doméstica.
Ao chegar no local, a equipe localizou um homem com as mesmas características do suposto agressor. Durante uma busca pessoal, foi encontrado em seu poder um liquidificador. Após entrarem em contato com a vítima, esta informou que o o homem a agrediu fisicamente e subtraiu seu eletrodoméstico. Diante dos fatos, foi decretada voz de prisão ao indivíduo.
Em seu depoimento, a vítima, de 26 anos, declarou que é casada com o acusado formalmente há 10 anos, mas estão separados de fato desde 2018. A mulher também relatou que nesse período, o indivíduo passou por clínicas de recuperação de adictos.
No dia da ocorrência, ela pediu para ele ir embora após uma discussão, mas o homem disse que ela teria que retirá-lo a força da casa. Em seguida, o homem começou a se movimentar agressivamente, fazendo com que a vítima colocasse uma mochila com seu notebook nas costas, com medo que ele a furtasse. Foi então que o homem partiu para cima dela, desferindo socos na região da boca, nos braços e no peito, derrubando-a ao chão.
O suspeito de 48 anos, em seu depoimento, alegou que na data do incidente, estavam em harmonia. No entanto, uma discussão começou quando ele pegou um cigarro de maconha da vítima, levando-a a acusá-lo de furto. Ele também disse que ambos são usuários de maconha, e a mulher normalmente fornece a droga. Devido a essa discussão, a vítima tentou expulsá-lo da casa e partiu para cima dele, agredindo-o com as mãos e arremessando um pedaço de pau em sua direção. Após a briga, o homem declarou ter pego da casa apenas um liquidificador, que ele afirma ter comprado junto com a mulher.
Requisitado, o médico legista atestou a existência de lesões corporais em ambos os indivíduos. Diante dos fatos, a autoridade policial decretou prisão em flagrante do suspeito pelo crime de lesão corporal qualificada pela violência contra a mulher. Em relação ao suposto crime de furto, não há elementos concretos para indiciar o investigado, visto que a propriedade do liquidificador é controversa, alegando que ambos contribuíram para a compra do bem, o que será apurado posteriormente em inquérito próprio.
