
Uma ação feita pelo Ministério Público pede ressarcimento de cerca de R$ 1,2 milhão à dois ex-gestores e um prestador de serviço da Pró-Lar de Jacareí, por possíveis irregularidades em 2016.
Na ação, o Ministério afirmou que foi feita uma análise, na qual os depoimentos geraram mais de 12 DVDs e 8 mil páginas de investigação. A conclusão é que a fundação contratava de forma irregular serviços que não eram realizados.
José Luiz Bednarski, promotor responsável pela ação, informou que, dos 251 contratos do semestre, 207 eram para serviços como limpeza e roçada, fracionados em valores menores a R$ 8 mil para driblar a necessidade de licitação.
Um dos casos citados diz que a diretoria da época teria contratado um serviço de corte em um terreno que é de terra batida, usado como campo de futebol na região do Jardim Paraíso.
Em nota enviada à imprensa, o ex-presidente da Pró-Lar, José Rubens de Souza, garantiu não ter conhecimento de irregularidades. “Todo o controle da execução dos serviços e pagamentos eram feitos pela diretoria financeira, conforme legislação”. Os outros dois diretores não foram localizados.
O caso está sendo investigado.