
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Existem vários tipos de câncer de mama e alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros são mais lentos.
Com o intuito de promover a conscientização sobre o câncer de mama, aumentar o acesso a informações sobre os serviços de diagnóstico e de tratamento, e também contribuir para a redução da mortalidade das mulheres, foi criada na década de 1990 a campanha Outubro Rosa. O movimento faz referência ao seu símbolo: um laço cor de rosa mundialmente conhecido, que representa a luta das mulheres conta o câncer de mama.
Uma importante forma de prevenção do câncer de mama é o autoexame. Através do autoexame, é possível sentir nódulos a partir de 1 centímetro de comprimento. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 60% das mulheres com este tipo de câncer, descobriram no autoexame.
Ainda segundo o Inca, é muito importante que todas as mulheres após os 20 anos, que tenham casos de câncer na família, ou com mais de 40 anos, sem a incidência de câncer entre os familiares, realizem o autoexame da mama e a mamografia. Quando diagnosticado precocemente, o tratamento para o câncer de mama torna-se muito eficaz e é possível, até mesmo, evitar terapias mais agressivas.
A Jacareiense Sheylla Beneditto, de 39 anos, também descobriu através do autoexame, e para falar do câncer de uma maneira mais “leve”, ela criou um canal no Youtube. Em seu primeiro vídeo publicado em 13 de outubro deste ano, ela conta como descobriu o câncer.
Em abril deste ano ela fez o autoexame em casa e identificou um caroço de 3 centímetros de comprimento, por 3 de largura em sua mama esquerda. Em seguida ela procurou um médico que, através da biopsia constatou que seu câncer de mama é o de grau 3.
O câncer de grau 3 é classificado como pouco diferenciado com pontuação 8 ou 9, o qual as células não têm características normais e tendem a crescer e se disseminar de forma mais agressiva. Sheylla conta ainda que, decidiu não se abalar com a notícia. Foi uma escolha desafiadora, mas ela escolheu pensar positivo.
De uma maneira descontraída, Sheylla conta como está sendo seu dia a dia na luta contra essa doença. Ela fala também sobre como foi a retirada da mama e sua primeira sessão de quimioterapia. “Criei um canal no youtube para documentar como está sendo o tratamento, a rotina, os exames e também para dar apoio a outras mulheres que passam por esse momento tão delicado e se sentem sem força para lutar contra a doença. Quero retratar como podemos levar esse período de maneira leve e tranquila, transformando cada aprendizado em experiências de fortalecimento”, afirma Sheylla.
O canal de Sheylla chama “Quimicamente Modificada” e já tem mais de 200 inscritos e mais de 2.000 visualizações. Para assistir aos vídeos, basta clicar no link https://goo.gl/dATD9t.