
Trabalhadores da General Motors, de São José dos Campos, e da Chery, de Jacareí, cruzaram os braços nesta terça-feira (25). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, foi uma espécie de “esquenta” para a Greve Geral da próxima sexta-feira (28).
A mobilização, que também ocorre em outras montadoras do país, foi convocada pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB e Intersindical.
Na GM, a linha de produção ficou parada por duas horas, enquanto na Chery, a mobilização se estendeu por uma hora.
O sindicato informou ainda que os trabalhadores aprovaram a participação na Greve Geral, além da criação de um contrato coletivo nacional de montadoras, que proíba a terceirização nas atividades fins e a utilização de trabalho intermitente, que é aquele em que o trabalhador recebe apenas pelas horas trabalhadas. Esta modalidade de trabalho está prevista na proposta de reforma trabalhista.
“Com esta mobilização, os trabalhadores da GM e da Chery demonstraram que não vão aceitar a perda de direitos e que os metalúrgicos vão para a luta juntos. Este governo e Congresso corruptos não têm moral para retirar nossos direitos. No dia 28, o Brasil vai parar”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Ninguém da Chery e da GM quis comentar a ação dos trabalhadores.
Coletiva de imprensa
Em função dos preparativos para a Greve Geral do dia 28, representantes dos sindicatos da região que fazem parte do Fórum de Lutas do Vale do Paraíba concederão uma entrevista coletiva para a imprensa, nesta terça-feira (25).