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No início da noite da última terça-feira, 7, os policiais militares foram noticiados de uma briga de trânsito que ocorreu na saída de um supermercado, no centro, e acabou com disparos de arma de fogo.
A equipe se dirigiu ao local do ocorrido e a vítima relatou os fatos, dizendo que tudo começou quando uma caminhonete colidiu contra a traseira de seu carro. O operador de máquina, de 28 anos, diz ter feito xingamentos ao outro motorista diante da situação e saído em direção à avenida General Carneiro, parando na lateral do supermercado, momento em que a discussão de fato começou, com ambos fora de seus veículos.
A vítima alegou ter tentado sair do local no momento em que os óculos do outro homem caíram no chão, mas o autor da colisão teria sacado uma pistola e efetuado diversos disparos contra ele, o que fez com que ele fugisse para dentro do supermercado em uma tentativa de se proteger.
Uma testemunha do fato disse à polícia que ouviu os disparos, mas continuou fazendo suas compras, só percebendo perfurações em seu veículo, que estava no estacionamento, quando ia embora. Tanto a vítima quanto a testemunha, não souberam descrever com precisão as características do autor dos tiros e do veículo utilizado por ele.
Também não foi encontrada com a vítima nenhuma arma, além de um pedaço de madeira que estava na porta do motorista. Após o ocorrido, os policiais foram noticiados anonimamente de que um boletim de ocorrência por roubo, feito a uma empresa, havia sido realizado pela própria esposa do homem não identificado. Os agentes entraram em contato com a mulher, que confirmou a participação do marido em uma confusão de trânsito, sem saber dar detalhes.
Ela então levou a equipe ao local em que o acusado estava, onde este acabou confessando o ocorrido salientando que havia disparado apenas quando a vítima também apontou uma arma. A pistola utilizada por ele foi entregue aos policiais. O advogado do acusado relatou que este estava em posse de arma por temer novos roubos, afinal já tinha passado algumas vezes por essa situação.
Segundo ele, o homem também havia levado um soco no rosto por parte do outro condutor. Os veículos atingidos pelos disparos foram entregues aos respectivos donos e não foi considerado necessário o exame de corpo de delito à vítima, pois esta afirmou não estar lesionada. Já o acusado passou pelo exame por estar com o nariz machucado pelo golpe do outro indivíduo.
De acordo com os fatos, os indícios foram verificados e o caso foi considerado como tentativa de homicídio qualificado. Sendo assim, foi dada voz de prisão ao homem responsável pelos disparos.
