O Ministério das Comunicações divulgou nesta sexta-feira (7/10) a lista de cidades que serão beneficiadas pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). O projeto vai oferecer internet banda larga a R$ 35 reais mensais.
A princípio, 344 municípios em 18 estados brasileiros terão acesso ao serviço, que será fornecido pelas concessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefonica, Algar Telecom e Sercomtel) que firmaram um acordo com o Ministério das Comunicações.
No Vale do Paraíba e Litoral Norte, além de Jacareí, outras cidades que também vão receber o serviço são: Aparecida, Caçapava, Campos de Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Jambeiro, São José dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Ubatuba, entre outras.
Veja todos os 344 municípios no site do Ministério das Comunicações (http://www.mc.gov.br/component/content/article/140-banda-larga-concessionarias/23801-sp-municipios-atendidos). A lista de cobertura de municípios será atualizada a cada seis meses pelas companhias que firmaram um acordo com o Ministério das Comunicações.
Entenda como funciona o PNBL:
O que é o Plano Nacional de Banda Larga?
O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) teve seu lançamento oficial em maio de 2010. Seu objetivo é massificar até 2014 a oferta de acessos de internet banda larga para a população.
Qual a velocidade da banda larga que o PNBL deve oferecer? Qual o preço?
A intenção é oferecer velocidade de 1 Mbps com preços a partir de R$ 35. As mensalidades dos planos de 1 Mbps oferecidos hoje pela maioria das operadoras custam a partir de R$ 39,90, considerando os preços de São Paulo. A banda larga poderá chegar a R$ 29,90 nos estados que aceitarem retirar o ICMS do serviço.
Para baixar um arquivo de 1,2 GB da internet com conexão de 1 Mbps, o usuário levaria 2h40, em média.
Quanto vai custar ao país a criação do PNBL?
Na época do anúncio do plano, a previsão do custo do PNBL de 2010 a 2014, entre desonerações, capitalização da Telebrás, investimentos em pesquisa e financiamentos, era de aproximadamente R$ 12,8 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ficou encarregado de emprestar R$ 6,5 bilhões para aquisição de equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional, e R$ 1 bilhão para micro, pequenos e médios prestadores de serviços de telecomunicações e lan houses.