
O caso aconteceu por volta das 21h30 da última quinta-feira (17), na delegacia localizada na Avenida Siqueira Campos.
Segundo informações do boletim de ocorrência, um agente da Polícia Civil realizava seu trabalho na carceragem do centro de triagem, quando sentiu um forte cheiro de queimado.
Em seguida, ele percebeu que um pedaço de colchão estava em chamas no corredor que dá acesso à cela onde estão alguns presos, incluindo o responsável pelo ato, um homem de 38 anos.
De acordo com o boletim de ocorrência, as chamas foram contidas com o uso de um extintor de incêndio, sem causar danos ao prédio.
Quando questionado, o homem confessou o crime e entregou aos agentes um isqueiro que havia utilizado para atear fogo no colchão. Cientificado de seus direitos constitucionais, ele afirmou, durante um interrogatório, que cometeu o ato porque os colegas de cela estavam fazendo “piadinhas” a seu respeito.
Ainda segundo o boletim, o homem estava preso por conta de um mandado de prisão temporária, pelo crime de homicídio qualificado. Ele é acusado de assassinar uma mulher e jogar o corpo em uma valeta no Viveiro Municipal.
Diante dos fatos, a autoridade policial decretou a prisão em flagrante do indivíduo pelo crime de dano e determinou sua permanência no centro de triagem. Até o momento desta publicação, ele permanecia à disposição da Justiça.