
Na noite de ontem (12), o NJ publicou uma matéria sobre o cancelamento do mutirão de castração animal em Jacareí. Imediatamente, alguns seguidores afirmaram que cachorros haviam morrido durante o procedimento. Falamos com a prefeitura, que confirmou as acusações. De acordo com a administração, cinco animais que passaram por procedimento de castração durante o mutirão realizado entre os dias 9 e 13 de abril. Por esse motivo, o último dia do mutirão (domingo, 13) foi cancelado preventivamente, a fim de permitir a apuração rigorosa das causas das mortes.
Veja a nota enviada pela prefeitura na íntegra:
“A Prefeitura de Jacareí, por meio da Diretoria de Proteção Animal, lamenta o falecimento de cinco animais que passaram por procedimento de castração durante o mutirão realizado entre os dias 9 e 13 de abril. Por esse motivo, o último dia do mutirão (domingo, 13) foi cancelado preventivamente, a fim de permitir a apuração rigorosa das causas das mortes.
Foi constituído um Comitê de Acompanhamento, composto por representantes da Secretaria de Meio Ambiente e da empresa responsável pelos procedimentos, a fim de conduzir a investigação técnica e esclarecer o ocorrido. Os tutores dos animais que vieram a óbito estão sendo ouvidos, e os prontuários e protocolos clínicos estão sendo analisados.
Os tutores que estavam com cirurgias agendadas para o domingo foram previamente informados e serão reagendados para o próximo mutirão, com prioridade no atendimento.
A empresa Pet Mogi, contratada para a realização das castrações, é especializada em mutirões e tem histórico de mais de 50 mil cirurgias realizadas com responsabilidade e competência, incluindo mais de 2 mil em Jacareí.
Todos os protocolos veterinários foram seguidos rigorosamente, desde a avaliação prévia dos animais até os cuidados pós-operatórios. A qualidade e a segurança dos atendimentos são prioridades, e todos os procedimentos foram realizados por profissionais qualificados.
É importante destacar que as informações fornecidas pelos tutores durante o cadastro têm papel decisivo para a segurança do procedimento. Dados como idade real, histórico de doenças, uso de medicamentos, alergias e sintomas recentes são fundamentais para a escolha da anestesia, o planejamento cirúrgico e o sucesso da recuperação. *A omissão ou imprecisão nessas informações pode comprometer gravemente a segurança do animal*.
É importante reiterar, ainda, a importância das recomendações pré-operatórias:
– Jejum obrigatório de, no mínimo, 8 horas para alimentos e 7 horas para água antes da cirurgia.
– Animais com sintomas como febre, tosse, diarreia ou infestação por parasitas não devem ser levados para o procedimento.
– A idade ideal é entre 3 meses e 8 anos. Animais fora dessa faixa não são atendidos por razões de segurança.
– O transporte deve ser feito de forma adequada e segura.
Os animais que seguem em tratamento estão sendo acompanhados de perto pela equipe da empresa Pet Mogi e pela Diretoria de Proteção Animal”.