
Arrebenta o nó.
Não se prenda,
ainda que te liguem
o nome,
a nostalgia da infância,
a vida adulta levada aos trancos, os rostos envelhecidos,
os cabelos brancos.
E daí?
Se não respeitam os seus limites,
te abandonam
no deserto do egoísmo,
pra te cobrar um amor só sentido no papel amarelo
do seu nascimento,
ou na conveniência das festas anuais
e hipócritas Natais.
Depois dizem não ser nada demais.
Jamais se anule,
não se conforme em olhar para o chão,
nunca releve tanto,
não enfraqueça, não ache normal que te enlouqueça.
Nenhuma relação honesta deve te cortar.
Não tema a liberdade,
ninguém conhece as suas amarras,
laços de sangue também podem se soltar.
DéboraSConsiglio