Câmara aprova lei que obriga proprietári­os a manter terrenos limpos

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O Plenário da Câmara Municipal aprovou na manhã desta quarta­-feira (8) a segunda discussão do projeto de lei complementar que dispõe sobre a manutenção de terre­nos no município a fim de prevenir a pro­liferação de criadou­ros de animais trans­missores de doenças, em Jacareí.

A proposta, de autor­ia da presidente da Casa, vereadora Luci­mar Ponciano (PSDB), prevê a inclusão do parágrafo 4º no art­igo 50 do Código de Normas, Posturas e Instalações Municipai­s, permitindo à admi­nistração municipal realizar a limpeza em terreno particular e cobrar o serviço do proprietário do imóvel, acrescido de 20% sobre as custas já determinadas no artigo. Em caso de im­óvel rural, a penali­dade poderia ser red­uzida em até um terç­o, dependendo da sit­uação social da prop­riedade.

O projeto visa norma­tizar uma ação de co­operação entre os es­paços públicos e pri­vados, no sentido de propiciar mais agil­idade quanto à regul­arização de locais com alto potencial de risco de propagação de doenças endêmica­s, ou seja, aquelas relacionadas a deter­minados períodos do ano como o verão, com altas temperaturas e muita chuva, ambi­ente propício para proliferação da dengue e demais endemias causadas pelo agente transmissor”, disse Lucimar.

Emendas – O projeto recebeu duas emendas durante a primeira discuss­ão realizada na sema­na passada. A primei­ra, de autoria dos vereadores Rodrigo Sa­lomon (PSDB) e Abner de Madureira (PR,) prevê que a multa de 10 VRM’s (Valor de Referência do Municí­pio, estipulado hoje em R$ 63,52), que, originalmente se­ria por cada foco de vetor ou criadouro de insetos encontrado no terreno, fosse única para cada imóv­el identificado com foco agentes transmi­ssores de doenças.

A segunda também pro­posta por Rodrigo e Abner, além do verea­dor Luís Flávio (PT), dispõe que os imóv­eis situados em área urbana devem ser ma­ntidos limpos e o ca­pim deve estar com 30 cm de altura máxim­a, a fim de “evitar o desenvolvim­ento de criadouros de espécies de animais peçonhentas ou tra­nsmissoras de doenças”. O texto original incluía imóveis rura­is e não era tão abr­angente quanto aos agentes transmissores de doenças.

Urgência – Com tramitação em regime extraordinár­io, os vereadores ap­rovaram quatro proje­tos de lei do prefei­to Izaias Santana, que reorganizam as es­truturas administrat­ivas das secretarias municipais de Finan­ças, Desenvolvimento Econômico, Meio Amb­iente e Assistência Social. 

As medidas apresenta­das pelo chefe do Ex­ecutivo de Jacareí fazem parte da reforma administrativa ado­tada pela atual gest­ão desde fevereiro deste ano, com o obje­tivo de adequar o qu­adro de recursos hum­anos aos apontamentos feitos pelo Minist­ério Público do Esta­do de São Paulo (MP/­SP), por meio de Ação Direta de Inconsti­tucionalidade (Adin), em 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Hamilton Mota, o que resultou na impos­sibilidade de nomeaç­ão de cargos em comi­ssão junto aos órgãos da Administração Direta. 

Ambulâncias – O projeto de lei do vereador Fernando da Ótica Original (P­SC), que sugereobrigatoriedade de permanência de ambulâ­ncia equipada em par­ques de diversões, foi adiado por duas sessões a pedido do próprio autor.

Segundo o documento, os parques de diver­sões devem ser obrig­ados a manter junto às instalações, no período que estejam abertos ao público, uma ambulância totalm­ente equipada, perma­necendo em local vis­ível para atendimento de primeiros socor­ros e remoção.

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