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O game Pokémon Go acaba de desembarcar no Brasil, e já é quase uma unanimidade entre os brasileiros das mais diferentes idades e perfis.
Apesar da recessão econômica e do alto índice de desemprego, alguns brasileiros estão encontrando alternativas para ter uma fonte de renda. O espírito empreendedor do motoboy Denis Paz, de 32 anos, identificou no recém-chegado, Pokémon Go, uma forma de ganhar algum dinheiro.
Ele decidiu criar serviço de caçador de pokémons com sua moto, agora denominada de “pokémoto” Segundo ele, o serviço funcionará da seguinte maneira: O interessado liga para ele e faz o agendamento de um horário. Logo depois ele pega a pessoa no local combinado e leva até o local desejado pelo cliente para caçar os “monstrinhos”.
“Fixei o preço de R$ 25 a hora. Vou buscar a pessoa e levar em um local seguro como shopping ou praias, um local que tenha policiamento. Acho que na Avenida Beira Mar vai ser um bom lugar porque é turístico. Recebi muitas ligações e ainda nem consegui pegar o primeiro cliente de tanta gente que estou respondendo” — disse.
Denis, é cearense, casado e pai de dois filhos e espera pagar as contas do mês com o seu novo ofício. Ele diz que está disponível apenas para adolescentes e adultos, e que vai priorizar locais seguros para que ninguém tenha o seu celular roubado enquanto caça as pokémons.
Febre: Pokémon Go toma conta das ruas do país
Fã declarado do jogo, ele baixou o game na última quarta-feira, mas diz que ainda não teve tempo suficiente para jogar, pois o serviço de “pokémoto” está fazendo muito sucesso.
Franquia? Só que não!
Denis fez sua divulgação nas principais redes sociais e tem recebido mensagens até mesmo de outros profissionais em busca de parcerias: “Outros motoqueiros também querem que a gente faça uma parceria e use um uniforme especial” completou o motoboy que, à princípio, ficou com o ‘pé atrás’ de divulgar o trabalho, mas agora felizmente está comemorando o sucesso da sua iniciativa.
“Fiquei com vergonha de postar nos grupos, mas agora todo mundo está adorando e estou precisando de dinheiro” finalizou.
*Por Ale Rodrigues
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