

As visitas ao Museu de Antropologia do Vale do Paraíba estarão limitadas ao segundo piso, neste mês de junho, para a realização da descupinização no local. O prazo de conclusão dependerá do andamento dos trabalhos. “Se a infestação é moderada, os trabalhos terminam em dois meses, mas se for alta, podem levar até cinco meses”, explica a museóloga Patrícia Cruz.
A museóloga destaca que, além da visitação também serão mantidas as agendas como exposições e lançamentos de livros, mas “tudo concentrado” no segundo andar. “Por enquanto, o primeiro piso estará com a movimentação permitida somente para os funcionários enquanto a descupinização é realizada”, completa.
O prédio, construído em taipa de pilão há mais de 150 anos, tem dois andares e mais um grande porão. “Começamos por baixo para impedir que o cupim avance e comprometa a parte superior do prédio”, explica o técnico da empresa SM Saneamento Ambiental, contratada para a realização do serviço, Sérgio Magno.
O cupim encontrado no Museu é o chamado Coptotermes gestroi. “É uma espécie que come tanto madeira viva quanto morta. A estrutura de taipa e madeira do prédio favorece muito este tipo de cupim”, exemplifica Magno.